Abstract
O artigo analisa as pesquisas científicas realizadas no Instituto Agronômico do Norte (IAN), instituição criada pela política desenvolvimentista do governo brasileiro para a utilização agrícola da Amazônia nas décadas de 1940 e 1950. Discutimos especialmente as pesquisas relacionadas à chamada “teoria do ecossistema florestal”, desenvolvida pelo limnologista alemão Harald Sioli na instituição. A teoria orientou a agenda de pesquisa do IAN naquelas décadas: policultura, construção de canais de colmatagem no rio Amazonas, aproveitamento de áreas de várzea para a produção de alimentos, e o desenvolvimento da bubalinocultura nas terras firmes da região. O IAN projetava a Amazônia como celeiro do mundo e solução para a fome planetária. O principal instrumento dessa transformação seria o conhecimento de sua ecologia.
Funder
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Publisher
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA)
Cited by
2 articles.
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