Abstract
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) foi formulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), baseada no modelo biopsicossocial, tendo como um dos principais objetivos proporcionar uma linguagem neutra e não discriminatória universal. Porém, ainda é possível observar desafios para o êxito no estabelecimento e uso dessa linguagem de forma universal, ocasionando em uma série de barreiras na comunicação em nível de ensino, prática clínica, gestão e pesquisa. O presente ensaio teórico busca realizar reflexões acerca da análise dos desafios que a heterogeneidade da linguagem utilizada na descrição e caracterização da funcionalidade e a percepção que, mesmo após 20 anos de publicação da CIF, ainda é persistente o uso da lógica biomédica, configurando-se como uma barreira para a mudança de paradigma. Pretende-se também discutir sobre quais os benefícios de utilização da CIF como uma linguagem universal no campo da saúde. Afirmamos a necessidade de um esforço da comunidade acadêmica e clínica para o uso correto dos termos da CIF, visto que o equívoco na linguagem pode levar a definições inconsistentes. Salientamos que esse ensaio teórico busca cobrir um hiato na literatura brasileira a respeito da utilização da CIF como dicionário de termos balizadores para descrição das experiências vividas em saúde.
Publisher
Universidade de Sao Paulo, Agencia USP de Gestao da Informacao Academica (AGUIA)
Cited by
4 articles.
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