Abstract
Enquadramento: o grau de satisfação é um importante indicador da avaliação da qualidade dos cuidados paliativos. A satisfação, sendo um conceito complexo, define as distintas reações que doente e família têm, no que respeita à experiência dos cuidados paliativos. O conhecimento do grau de satisfação do familiar é fator de benchmarking no que concerne ao planeamento, implementação e monitorização dos cuidados. Objetivo: aferir o grau de satisfação dos familiares de doentes da unidade de cuidados paliativos. Metodologia: no ano 2020 foi elaborado um projeto de melhoria contínua da qualidade através do estudo qualitativo, exploratório por meio de inquérito telefónico junto dos familiares de doentes internados na unidade de cuidados paliativos recorrendo a dimensões apresentadas em escala de likert. Resultados: da análise de dados verificou-se que 95% dos familiares de referência caraterizam o trabalho da equipa como excelente e 4,69% como muito bom. Os inquiridos consideraram-se muito satisfeitos 7,81% e com o resultado de 92,19%sentem-setotalmente satisfeitos. Conclusão: os cuidados paliativos promovem a satisfação das necessidades da pessoa em fim de vida. A promoção da dignidade e respeito pela vida humana é fruto de constante reflexão ao prestar cuidados de excelência tendo em consideração a avaliação do grau de satisfação.
Publisher
Escola Superior de Saude Norte da Cruz Vermelha Portuguesa
Reference22 articles.
1. Almeida, A. (2014) Avaliação da satisfação dos familiares dos doentes em CP: contributo para a validação da FAMCARE. Cuidados Paliativos. 1(1), 122-131)
2. Areia, P., Major, S., & Relvas, A. (2017). Necessidades dos familiares de doentes terminais em cuidados paliativos: Revisão crítica da literatura. Psychologica, 60(1), 137-152. https://doi.org/10.14195/1647-8606_60-1_8
3. Baquet-Simpson, A., Spettell, C., Freeman, A., Bates, A., Paz, H., Mirsky, R., Knecht, D., & Brennan, T. (2019). Aetna's Compassionate Care Program: Sustained Value for Our Members with Advanced Illness. Journal of Palliative Medicine, 22 (11). https://doi.org/10.1089/jpm.2018.0359
4. Barbosa, A. & Neto, I. (2016). Manual de Cuidados Paliativos. (3ª ed) Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
5. Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. (4ª ed.) Edições 70.