Author:
Dantas Amanda Silveira Carvalho,Santos Leticia Goes,Farias Rute de Oliveira,Santos Thiago Lima,Sirqueira Rebeca dos Santos,Andrade Mayana Lula,Santos Roberta Souza,Lopes Izailza Matos Dantas
Abstract
Esse artigo buscou analisar a ocorrência de sífilis congênita nas regiões do Brasil no período de 2010-2018. A maioria dos casos da doença ocorre porque a mãe durante o pré-natal não foi testada para sífilis ou porque o tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde não foi realizado adequadamente antes ou durante a gestação. Trata-se de um estudo que teve como instrumento de coleta de dados o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Foram utilizados como variáveis: zona de moradia, escolaridade, pré-natal, raça, tratamento do parceiro, classificação final da sífilis. O presente estudo veio corroborar com a persistência da alta prevalência dos casos de sífilis congênita em várias regiões brasileiras. Sua ocorrência vem aumentando nos últimos anos: 2017 (24.666 casos), 2018 (26.219 casos) e estar associada ao manejo inadequado dos casos, baixo nível socioeconômico e sociodemográfico, além da baixa qualidade do pré-natal recebido pelas gestantes. Ressaltou-se também que a baixa adesão do parceiro ao tratamento esteve relacionada às causas sociais e ao aumento dos casos de sífilis congênita.
Publisher
Revista Eletronica Acervo Saude
Cited by
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