Abstract
O presente artigo faz uma discussão metodológica sobre o tamanho da área, da qual deriva a temperatura do ar, lida por um sensor. Essa discussão se dá através da revisão da produção da Geografia Climatológica Brasileira e de uma investigação empírica considerando o sítio, o padrão de urbanização brasileiro, os equipamentos normalmente utilizados e nosso clima tropical. Elementos que divergem muito dos quais se deparam pesquisadores estrangeiros de referência. Baseando-se no levantamento bibliográfico, são definidos raios de 25, 50, 100, 150 e 200 metros correlacionados com a temperatura do ar e com o grau de impermeabilidade do solo em 8 pontos distintos da cidade de Ubá-MG. Chegou-se à conclusão que áreas de origem muito grandes (com raios maiores que 150m) ou áreas com raios muito pequenos (como 25m) não conseguem explicar bem a temperatura do ar em relação a área urbanizada desses pontos. Foi encontrado um melhor ajuste com raios de 50m e 100m em torno dos pontos, sendo 100m mais adequados para áreas menos adensadas e 50m para áreas mais densas com cânions urbanos mais profundos.
Publisher
ABClima (Brazilian Association of Climatology)
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