Abstract
Este artigo se dedica a discutir como a possibilidade de produzir as próprias histórias e narrar as próprias experiências viabiliza a percepção da pluralidade das vivências de pessoas transgênero. Com foco na cena dos quadrinhos memoralistícos, avaliamos o amadurecimento dessa mídia para, em sequência, apresentar uma breve análise de Monstrans: experimentando horrormônios, graphic novel autobiográfica do quadrinista brasileiro Lino Arruda, abordando tanto as diversas formas como o autor constrói visualmente sua autorrepresentação quanto o modo como recorta e estrutura momentos de sua vida.
Publisher
Universidade Estadual de Maringa
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