Abstract
Este artigo aborda a experiência de um projeto de adaptação idade-série, ou aceleração, em uma escola pública federal do Rio de Janeiro, como parte de uma etnografia mais ampla nesta instituição. Durante um ano, acompanhou-se a concepção, reuniões de planejamento e impressões que professores apresentavam a partir da docência efetiva. O projeto é situado na elaboração da continuidade da vida escolar de estudantes com acúmulo de repetências, do fim da possibilidade de jubilar um aluno, assim como em relação a momentos de transição na vida escolar, como no segundo ciclo do ensino fundamental, que nos falam de novos regimes de subjetivação. Se “atenção” e “engajamento” se colocam como problemas escolares importantes, apontamos aqui para questão da “sistematização” como algo que problematiza rupturas e continuidades entre o ritmo escolar regular e uma classe de aceleração.
Publisher
Revista Contemporanea de Educacao