Author:
Matos Júlia Pagotto,Guilherme Larissa Quintão,Bedim Natiele Resende,Miranda Valter Paulo Neves,Marins João Carlos Bouzas,Souza Helton de Sá,Amorim Paulo Roberto dos Santos
Abstract
A população está cada vez mais envolvida em atividades que exigem menos esforço físico e priorizam mais tempo na posição sentada. A atividade física (AF), por sua vez, possui enorme potencial redutor no desenvolvimento de doenças crônicas. A COVID-19, síndrome respiratória aguda grave, impactou drasticamente os hábitos dos indivíduos, diminuindo os níveis globais de AF e aumentando a prevalência de tempo sentado. O presente estudo identifica e compara os níveis de AF de estudantes universitários brasileiros antes e durante a pandemia da COVID-19, bem como alterações no comportamento sedentário. A amostra foi composta por 915 estudantes de graduação de uma universidade pública do Brasil. Foram aplicados online o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) na sua versão curta e o questionário adaptado da Fiocruz. Foram analisados os níveis de Caminhada, Atividade Física Moderada e Atividade Física Vigorosa antes e durante a pandemia. Para analisar as frequências das variáveis relacionadas e comparar o nível de AF entre momentos distintos (antes versus durante a pandemia), foi utilizado o teste de McNemar. Os níveis de AF foram denominados M1 antes da pandemia e M2 durante a pandemia. Da amostra total, 57% eram mulheres. Antes da pandemia, 34,9% da amostra não atingia a recomendação para a Caminhada, enquanto durante a pandemia essa porcentagem aumentou para 80,2% dos estudantes, com a maioria sendo mulheres. O comportamento sedentário diário foi maior durante os dias de semana em comparação com os dias de final de semana. Como conclusão, o padrão de sedentarismo antes da pandemia em jovens adultos universitários já era elevado, sendo ampliado durante a pandemia.
Publisher
South Florida Publishing LLC