Author:
Paulino Ryan Jordan Gomes de Oliveira,Rodrigues Isabel Mota Valença,Silva Joice Maely Souza da,Ferraz Karina,Lisboa Filho Laécio de Souza,Costa Larah Lins,Guirra Millena Pereira,Pereira Claudia Roberta Miranda
Abstract
Malformações congênitas (MC) são anomalias estruturais e/ou funcionais, de origem genética, infecciosa ou ambiental, que ocorrem durante a vida intra-uterina, podendo acarretar em óbitos neonatais. O objetivo do estudo é analisar a mortalidade neonatal por MC no período de 2018 a 2022 no estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo retrospectivo longitudinal quantitativo. Para isso, a coleta de dados foi realizada pelo DATASUS/Tabnet, entre 02 a 09 de Janeiro de 2024. Os resultados revelaram 5630 óbitos neonatais por causas gerais em Pernambuco, e desses, 1208 óbitos tiveram como causa as MC. Em relação ao ano de ocorrência, o ano de 2019 obteve o maior número de mortalidade neonatal por MC, entretanto, em comparação a esse, os demais anos analisados foram poucos discrepantes. As Gerências Regionais de Saúde I (Recife), IV (Caruaru) e VIII (Petrolina) apresentaram-se como destaque em número de óbitos de neonatos por causas gerais e por MC. Os óbitos foram predominantes em neonatos pardos, com discreto predomínio do sexo feminino. Em relação a idade materna, predominou a faixa etária entre 20 a 24 anos, e em sua maioria com 8 a 11 anos de escolaridade. Em vista disso, as anomalias congênitas representam um desafio crescente para saúde pública, pois relacionam-se a diversos fatores causais, dentre eles, condições maternas, infecções, medicamentos, exposição à radiação e produtos químicos. Conclui-se, assim, que é necessário estudos mais aprofundados que favoreçam maiores esclarecimentos sobre essas anomalias de uma forma eficaz e diligente.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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