Author:
Ribeiro Cláudia Danyella Alves Leão,Silva Junior Rene Ferreira da,Pereira Sabrina Gonçalves Silva,Torres Jaqueline D`Paula Ribeiro Vieira,Barbosa Henrique Andrade,Pinho Sirlaine de,Alves Elaine Cristina Santos,Santos Silvânia Paiva dos,Pereira Victor Guilherme,Silva Carla Silvana de Oliveira e
Abstract
Buscou-se investigar as interrelações entre fatores sociodemográficos, comportamentais e de qualidade de vida associados ao transtorno mental entre profissionais de saúde por meio de estudo epidemiológico, transversal, analítico. Foi desenvolvido modelo hipotético em que depressão, ansiedade, estresse e os três aspectos relacionados à síndrome de Burnout foram tratadas como variáveis latentes, e idade, sexo, estilo de vida, qualidade de vida, foram tratadas como variáveis observadas. Utilizou-se a modelagem de equação estrutural para ajustar o modelo final. Participaram 490 profissionais de saúde, idade média 35,9 anos (DP = 8,6), 65,9% sexo feminino, 81,9% profissionais de enfermagem. O estilo de vida exerceu efeito direto e negativo sobre o transtorno mental (β=-0,52), que por sua vez exerceu efeito direto positivo sobre a qualidade de vida (β=0,54). A qualidade de vida exerceu efeito direto negativo sobre o transtorno mental (β=-0,34). A renda exerceu efeito direto positivo sobre a qualidade de vida (β=0,10) e negativo sobre o estilo de vida (β=-0,12). A idade exerceu efeito direto positivo sobre a renda mensal (β=0,20). O sexo feminino mostrou-se associado positivamente com o transtorno mental (β= 0,18). O transtorno mental em profissionais de saúde pode se tornar mais prevalente na ausência de qualidade de vida e estilo de vida.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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