Author:
Moura Cindy Nogueira,Moura Levi Nogueira
Abstract
Introdução: uma das más-formações congênitas de maior morbimortalidade é a presença de entrecruzamento das vias de entrada ventriculares, ou Criss-cross heart (CCH). Sendo assim, além da prevenção primária, é vital o diagnóstico precoce e intervenção cirúrgica adequada, na tentativa de otimizar o prognóstico do paciente, evitando intercorrências graves e fatais. Relato de caso: Gemelar feminino, 20 dias de vida, proveniente de consultório médico, admitido no Serviço de Neonatologia em uma maternidade de referência, no município de João Pessoa - PB, apresentando dispneia e acrocianose progressivas. A ecocardiografia transtorácica evidenciou situs solitus, havendo conexões atrioventriculares. Discussão: as anomalias congênitas, especialmente as malformações cardíacas, representam um desafio significativo para a saúde neonatal. O diagnóstico precoce, o acompanhamento rigoroso e a intervenção adequada são essenciais para melhorar o prognóstico desses pacientes. Embora raras, requerem atenção especial devido à sua complexidade e características únicas. Conclusão: a utilidade do ecocardiograma fetal, como método diagnóstico pré-natal de cardiopatias congênitas complexas como a CCH, possibilita um planejamento pós-natal mais adequado. Mesmo diante da raridade e dos impasses ao diagnóstico, o conhecimento precoce dessa cardiopatia é de grande importância para redução dos efeitos deletérios da doença.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference34 articles.
1. AMORIM, B. B. et al. Clinical indicators of ineffective breathing pattern in children with congenital heart diseases. Int J NursTerminol Classif. v.22, n.1, p.4-12, 2011.
2. AMORIM, M. M. R, et al. Impacto das malformações congênitas na mortalidade perinatal e neonatal em uma maternidade-escola do Recife. Rev bras saúde mater infant. n.6, v. (supl. 1), p.19-25, 2006.
3. ANDERSON, R. H. et al. Criss-cross atrioventricular relationships producing paradoxical atrioventricular concordance or discordance. Their significance to nomenclature of congenital heart disease. Circulation, v.50, n.1, p.176-80, 1974.
4. ARAÚJO, J. S. S. et al. Cardiopatia Congênita no Nordeste Brasileiro: 10 Anos Consecutivos Registrados no Estado da Paraíba, Brasil. Rev Bras Cardiol, v.27, n.1, p.13-19, 2014.
5. ATIK, E. Tratamento Farmacológico na Cardiologia Pediátrica: Os Avanços e o Manejo Específico em cada Síndrome. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 79, n. 6, p. 561-563, 2002.