Perfil clínico epidemiológico da febre maculosa no Brasil: uma revisão integrativa

Abstract

Introdução: No Brasil, a Febre Maculosa (FM) mostra-se de suma importância, uma vez que não tratada, suas taxas de letalidade correspondem a mais de 50%. O presente estudo busca analisar a epidemiologia e o quadro clínico desta doença. Método: Foi realizada uma Revisão Integrativa da literatura por meio das bases de dados: Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde e Public MEDLINE; utilizando como descritores: Febre Maculosa, Epidemiologia e Brasil. Os critérios de inclusão foram artigos nos idiomas português, inglês e espanhol dos últimos 5 anos e que abrangessem a temática de estudo. Com isso, foram selecionados 20 para leitura e análise crítica. Resultados e discussão: A transmissão da FM, causada principalmente pela bactéria do gênero Rickettsia, é desencadeada pelo carrapato. Sendo a maioria dos sintomas inespecíficos, como náuseas, vômitos, dor muscular e vermelhidão, inúmeras são as subnotificações. As infecções ocorrem, frequentemente, no intervalo de junho e outubro, com maior prevalência no Estado de São Paulo, correspondendo a 47% dos casos brasileiros. Conclusão: Os homens representam 70% das infecções, tendo a vermelhidão como sinal mais incidente. Faz-se preciso, maior atenção ao perfil epidemiológico, já que muitos casos brasileiros são subnotificados.