Author:
Bedim Natiele Resende,Guilherme Larissa Quintão,Miranda Valter Paulo Neves,Marins João Carlos Bouzas,Amorim Paulo Roberto dos Santos
Abstract
O objetivo deste estudo foi avaliar a associação da saúde mental (SM) por meio da investigação da percepção dos sentimentos de tristeza-depressão (TD) e ansiedade-nervosismo (AN) com fatores sociodemográficos e comportamentais, estado de saúde e índice de massa corporal de uma comunidade universitária. Estudo observacional e corte transversal, composto por uma amostra de 1655 voluntários, de ambos os sexos, com faixa etária de 17 a 72 anos, discentes e servidores de uma Universidade Federal do interior do Brasil. Foi utilizada uma versão adaptada do questionário “ConVid: Pesquisa de Comportamentos” para avaliar as mudanças socioeconômicas, rotina, sintomas da COVID-19, hábito social, estado nutricional e saúde mental durante a pandemia, aplicado de forma online. Assumindo o nível de rejeição de hipótese de nulidade de α=5% para as análises estatísticas. Os sentimentos foram avaliados individualmente por meio da regressão logística binária. Homens, indivíduos que não receberam benefício do governo, classificados com sobrepeso e baixo peso corporal tiveram menos chances de sentir TD e AN muitas vezes ou sempre (MVS). Muita dificuldade na rotina e no trabalho/estudo, redução ou perda de renda, casos graves de COVID-19 entre familiares e má qualidade do sono aumentaram as chances de percepção dos sentimentos negativos MVS. Consumo de tabaco aumentou as chances de sentir MVS AN. Conclui-se, que as mudanças dos comportamentos e o impacto socioeconômico provocados pelo isolamento social da COVID-19 aumentaram as chances de percepções negativas nos sentimentos e na SM da população avaliada, especialmente em mulheres, sujeitos fumantes com alteração de IMC, com registro de morte de familiares e redução de renda.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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