Author:
Maciel Gabriel Rhamon Costa,Landim Yroan Paula,De Sousa Marcus Vinícius Pereira,Monari Flávia Ferreira,Rolins Neto Pedro da Rocha,Dos Santos Carlos Alberto Andrade Serra,Costa Ana Cristina Pereira de Jesus,Serra Maria Aparecida Alves de Oliveira
Abstract
Introdução: A prevalência de obesidade aumentou nos últimos anos em quase todos os países. Aproximadamente metade da população mundial encontra-se infectada pela Helicobacter pylori. O papel da infecção por H. pylori no desenvolvimento da obesidade é controverso entre os estudos. Objetivo: Identificar a prevalência de obesidade e associá-la a presença de infecção pela Helicobacter pylori em pacientes com sintomas dispépticos atendidos em um serviço público de endoscopia. Método: Estudo epidemiológico, descritivo, quantitativo, transversal, onde analisou-se pacientes dispépticos atendidos em um serviço público de endoscopia. Foi realizada entrevista para coleta dos dados sociodemográficos e consulta aos prontuários para investigação dos diagnósticos endoscópicos e infecção pela H. pylori. A obesidade foi definida de acordo com os critérios do índice de massa corporal (IMC). Resultados: A amostra foi composta de 125 pacientes, sendo predominante o sexo feminino (69,60%), com idade variando de 18 a 82 anos. A obesidade estava presente em 62,4% dos pacientes dispépticos e a infecção pela H. pylori em 46,4% e não observou-se relação entre obesidade e infecção pela bactéria. Verificou-se que os pacientes dispépticos que apresentaram valores de pressão arterial sistólica e diastólica elevados tinham maiores chances de serem obesos. Conclusões: O estudo evidenciou que a obesidade era frequente entre os pacientes com sintomas dispépticos e não estava associada a infecção pela H. pylori. A pressão arterial sistêmica alterada foi um fator de risco para a obesidade. Portanto, é necessário ações de saúde para orientação, acompanhamento e tratamento da obesidade e seus agravos nessa clientela.
Publisher
South Florida Publishing LLC