PROPAGAÇÃO IN VITRO DE JEQUITIBÁ-BRANCO (Cariniana estrellensis): UMA ALTERNATIVA PARA PROGRAMAS DE REFLORESTAMENTO
Author:
Albino B. É. S.1, Canatto R. A.1, Cordeiro A. T.2, Fukushima C. H.3, Pilon A. M.4
Affiliation:
1. UNESP - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Engenharia, Tupã, SP, Brasil 2. UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV), Viçosa, MG, Brasil 3. Fitoclone Biotecnologia Vegetal, Viçosa, MG, Brasil 4. INCAPER - Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, Laranja da Terra, ES, Brasil
Abstract
O objetivo deste trabalho foi determinar um protocolo de micropropagação da espécie jequitibá-branco (Cariniana estrellensis). As sementes foram incubadas em meio Murashige e Skoog (MS). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado. Os tratamentos de desinfestação consistiram de imersão das sementes em solução de hipoclorito de sódio (NaClO) por diferentes tempos (5, 10, 15 e 20 minutos). Para a multiplicação in vitro, ápices caulinares, obtidos de vitroplantas, foram inoculados em meio de cultura MS contendo diferentes concentrações (0; 0,5; 1,0; 2,0 mg L-1) de 6-benzilaminopurina (BAP) e cinetina (KIN). No enraizamento in vitro das brotações foram utilizadas diferentes concentrações de ácido indol-3-butírico (AIB) e ácido 1-naftaleno acético (ANA) (0; 0,5; 1 mg L-1). A incubação dos tubos foi realizada no claro em sala de crescimento. Observou-se que a desinfestação utilizando NaClO por um período de tempo de 5 minutos proporcionou melhor descontaminação e germinação das sementes. A utilização de 1 mg L-1 de BAP adicionada ao meio de cultivo foi eficaz para a formação de brotações na etapa de multiplicação in vitro. A adição de 0,5 mg L-1 da auxina AIB ao meio de cultivo proporcionou melhor formação de raízes nas brotações, que após 30 dias de aclimatização, tiveram uma taxa média de sobrevivência de 65%. Portanto é necessária a utilização de reguladores de crescimento para a multiplicação in vitro de C. estrellensis, sendo possível obter mudas micropropagadas da espécie nas condições do presente trabalho.
Funder
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Publisher
Universidade Estadual Paulista - Campus de Tupa
Reference36 articles.
1. AJITKUMAR, D.; SEENI, S.; Rapid clonal multiplication through in vitro axillary shoot proliferation of aegle marmelos (L.) corr a medicinal tree. Plant Cell Reports, v. 17: 422-426, 1998. 2. ANDRADE, M.W.; LUZ, J. M. Q.; LACERDA, A. S.; MELO, P. R. A.; Micropropagação da aroeira (Myracrodruon urundeuva Fr. All). Ciências Agrotécnica, v. 24: 174-180, 2000. 3. ARAGÃO, V. P. M.; NAVARRO, B. V.; SILVA, A. T.; SILVEIRA, V.; SANTA-CATARINA, C.; Micropropagation of Cariniana legalis (Martius) O. Kuntze, an endangered hardwood tree from the Brazilian Atlantic Forest. Plant Cell Culture & Micropropagation, v. 13 (2): 41-50, 2017. 4. ASSIS, T. F.; TEIXEIRA, S. L.; Enraizamento de plantas lenhosas. In: TORRES, A. C.; CALDAS, L. S.; BUSO, J. A.; Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Brasília, ABCTP/EMBRAPA – CNPH: 262-297, 1998. 5. AUGUSTO, C. M. S.; Micropropagação da amoreira-preta cv. Brazos. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Paraná, UFPR, 116p, 2001.
|
|