Author:
Albuquerque Maria Alzenira Loura do Carmo,Câmara Joseneide Teixeira,Santana Ewaldo Eder Carvalho,Fraga Elmary da Costa,Barros Maria Claudene
Abstract
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico dos óbitos por COVID – 19 no Maranhão, nos anos de 2020 a 2022. Método: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, de abordagem quantitativa, realizado no Estado do Maranhão. A amostra do estudo foi composta por todas as Declarações de Óbitos (DO) por COVID – 19, registradas no banco de dados do Sistema de informação de Mortalidade (SIM), da Secretaria de Saúde do Estado Maranhão, entre os anos de 2020 a 2022 no Maranhão. As análises deste estudo expõem os óbitos ocorrido entre os maranhenses no período de 2020 a 2022. Resultados: Nas variáveis sociodemográficas estudadas, a maior incidência foi no ano de 2021 com 51,3% (7.928) e com prevalência no mesmo período de 471 óbitos por 100.000 habitantes. O perfil mais comum de óbitos na população do estado do Maranhão foi do sexo masculino de cor parda, entre 60 a 80 anos, sem escolaridade (26,8%), casados (46,8%). Quanto a ocupação os cargos celetistas prevaleceram, com maior predominância de óbitos no hospital, com causa básica B342 que se refere a infecção por coronavírus de localização não específica, estes tiveram assistência médica. Conclusão: O estudo mostra que no perfil por óbitos no Maranhão, o vírus SARVS COV-2, foi altamente propagável, constituindo na época e até os dias atuais um grande desafio da saúde pública. As análises revelam que o perfil mais comum de óbitos na população do estado do Maranhão foi do sexo masculino; entre 60 a 80 anos; casado; de cor parda; sem escolaridade; tiveram assistência médica; com causa básica Infecção por Coronavírus de localização não específica (B34.2). Os municípios com maior índice de desenvolvimento, e alta complexidade hospitalar, apresentaram maiores taxas de óbitos por COVID-19.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference24 articles.
1. ADDEO, A.; FRIEDLAENDER, A. Cancer and COVID-19: Unmasking their ties. Cancer Treatment Reviews, v. 88, p. 102041, 2020. DOI: 10.1016/j.ctrv.102041.
2. ALHAZZANI, W.; MØLLER, M. H.; ARABI, Y. M.; LOEB, M.; GONG, M. N.; Fan, E.; RHODES, A. Surviving Sepsis Campaign: Guidelines On The Management Of Critically Ill Adult s With Coronav irus Disease 2019 (Covid -19). Intensive Care Medicine, v. 46, n. 5, p. 854 – 887. DOI:10.1007/S00134-020-06022-5.
3. BARBOSA, S. de P.; PAULA, P. A. B. de; AMORIM, M. M. A. de; PEREIRA, L. S. da S.; REIS, Y. P. Letramento em saúde como estratégia de promoção da saúde: um estudo de revisão narrativa. Conjecturas, v. 22, n. 7, p. 211–233, 2022. Doi.org/10.53660/CONJ-S30-1155.
4. BORGES, D. L.; RAPELLO, G. V. G.; DEPONTI, G. N.; de ANDRADE, F. M. D. Posição prona no tratamento da Insuficiência respiratória aguda na COVID-19. VL – 11. DOI:10.47066/2177 – 9333.AC20. COVID-19.011 JO _ ASSOBRAFIR Ciência. ER.
5. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira: 2020. Rio de Janeiro: IBGE/Coordenação de População e Indicadores Sociais.: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101678.