Author:
Ardelino Sara Kelly Azevedo Rodrigues,Carvalho Ana Clara Penha de,Alves Emanuelle de Brito,Bellizzi Gabriela Miranda,Antunes Matheus Vitor Oliveira,Peres Ana Maria Auler Matheus
Abstract
A Organização Mundial de Saúde, na 10ª revisão da Classificação Internacional de Doenças, definiu como mortalidade materna “a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devido a causas acidentais ou incidentais”. Nessa perspectiva, verifica-se que a taxa de mortalidade materna é analisada pela divisão do número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, na população residente em determinada área, no ano considerado. Assim, a observação desse índice é um indicador indispensável para a avaliação epidemiológica de uma região, além de refletir fatores econômicos e sociais. No período analisado, o Norte se destaca com os maiores valores médios, enquanto Sul e Sudeste apresentam os menores valores. Isso pode ser justificado pelas diferenças socioeconômicas de tais regiões; Sul e Sudeste apresentam maior desenvolvimento econômico, enquanto o Norte apresenta um menor, o que pode ser refletido no nível de escolaridade, apontando para o acesso à informação e entendimento de cuidados de saúde, além de refletir a realidade de infraestrutura, insumos e equipamentos mais desenvolvidos que possam intervir em gravidezes de risco, por exemplo. A nível do município de Petrópolis, verifica-se que, apesar de a cidade possuir diversos distritos e regiões com características socioeconômicas múltiplas, o Hospital Alcides Carneiro é referência no cuidado na gestação e pós-parto e consegue suprir as necessidades locais.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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