Author:
Silva Raiany Thaís Gomes,Barros Amanda Correia da Silva,Silva Maria José Cristiane Lima e,Trindade Ellen Oliveira da,Andrade Leopoldina Augusta Souza Sequeira de,Lima José Gildo de,Albuquerque Josemilda Bento Cavalcante de,Silva Rosali Maria Ferreira da
Abstract
A diabetes mellitus é uma doença prevalente, a nível mundial, caracterizada por distúrbios na secreção de insulina, alterando a homeostase do organismo, podendo ocasionar à resistência ou ausência de insulina. Com o diagnóstico confirmado da diabetes, deve-se iniciar o tratamento, que inclui medidas não farmacológicas, como alterações na alimentação e/ou farmacológicas, com o intuito de manter os níveis de glicose no sangue na faixa da normalidade. Dessa forma, o objetivo do estudo foi analisar os conhecimentos prévios dos diabéticos de uma Unidade de Saúde da Família frente à doença e seu tratamento farmacológico. Foi realizado um estudo transversal quantitativo, na Unidade de Saúde da Família (USF) Dra. Fernanda Wanderley, localizada no bairro Linha do Tiro em Recife, Pernambuco. Participaram da pesquisa 37 pacientes diabéticos acompanhados na referida USF do Recife e cadastrados no sistema HÓRUS. Os dados foram coletados individualmente, a partir de uma entrevista semiestruturada. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, estado civil, escolaridade, profissão, conhecimentos prévios sobre a diabetes e seu tratamento farmacológico. Houve o predomínio de idosos, gênero feminino, com número similar entre casados e solteiros, com média de idade igual a 60,2 (DP=12,8), nível de escolaridade bem variado desde o ensino fundamental incompleto até o ensino médio, aposentados ou pensionistas e desempregados. Grande parte dos diabéticos deste estudo apresentou nível de adesão ao tratamento farmacológico médio e elevado. Conclui-se que o conhecimento prévio deles sobre a Diabetes Mellitus e seu tratamento apresentava-se insuficiente em alguns pontos. Quando se relaciona os resultados dos níveis de adesão e os de conhecimento, este último é considerado bom. Além disso, percebe-se que a política pública de dispensação de medicamentos precisa de melhorias.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Reference29 articles.
1. ALMEIDA, A. T. C.; SÁ, E. B.; VIEIRA, F. S.; BENEVIDES, R. P. S. Impacto do Programa Farmácia Popular do Brasil sobre a saúde de pacientes crônicos. Revista de Saúde Pública, v. 53, p. 20, 2019. DOI: https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2019053000733
2. BRASIL. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jun. 2013. Disponível em: http://bit.ly/1mTMIS33.
3. BORBA, A. O. T. B.; ARRUDA, I. K. G.; MARQUES, A. P. O.; LEAL, M. C. C.; DINIZ, A. S. Conhecimento sobre o diabetes e atitude para o autocuidado de idosos na atenção primária à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, 1, p. 125-136, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018241.35052016
4. CARVALHO, A. C.; OLIVEIRA, A. A. S.; SIQUEIRA L. P. Medicinal plants used in the treatment of Diabetes Mellitus: a review. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 12873-12894, May/Jun 2021. DOI: DOI:10.34119/bjhrv4n3-247
5. COELHO, J. F.; SILVA, M. D. S.; GUEDES, J. P. M. A importância do farmacêutico no tratamento da Diabetes mellitus tipo 2. Research, Society and Development, v. 10, n. 14, p. e573101422352, 2021. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22352