Author:
Rocha Ruthelly Viereca Sena,David Andréia Márcia Santos de Souza,Silva Rebeca Alves Nunes,Figueiredo Josiane Cantuária,Silva Cleisson Dener da,Paraizo Eliene Almeida,Alves Franson Ronner Pereira,Custodio Debora Cristina Santos,Rodrigues Júnior Geraldo Antônio Alves,Santos João Rafael Prudêncio dos
Abstract
O teste de condutividade elétrica se sobressai como uma técnica eficiente para a análise do vigor das sementes, destacando-se pela sua capacidade de avaliar a integridade do sistema de membranas através da medição dos exsudatos liberados durante sua condução. É uma excelente ferramenta para avaliar a qualidade de sementes de diversas espécies, inclusive as florestais. Este método, ao fornecer uma avaliação mais abrangente e detalhada, contribui significativamente para a seleção de lotes de sementes de alta qualidade, beneficiando a produção florestal e conservação ambiental. O presente estudo teve como objetivo determinar uma metodologia precisa para o teste de condutividade elétrica, permitindo a estratificação de lotes de sementes de mogno africano em diferentes níveis de vigor. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Para realização do estudo foram utilizados três lotes de sementes de mogno africano, abrangendo diversos parâmetros fundamentais para avaliação da qualidade inicial das sementes, tais como teor de água, germinação, índice de velocidade emergência, emergência em areia e a matéria seca das plântulas. O teste de condutividade elétrica foi conduzido sob diferentes condições experimentais, variando tanto o volume de água destilada empregado (75 e 100 mL) quanto os períodos de embebição (3, 6, 12, 24, 48 e 96 horas). Os resultados obtidos revelaram que a aplicação do teste de condutividade elétrica, conduzido com o uso de 25 sementes, embebidas em 100 mL de água destilada e leitura após 96 horas de embebição é eficiente para diferenciar lotes de mogno africano quanto à qualidade fisiológica das sementes.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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