Author:
Bartolomeu Larissa da Costa Rodrigues,Cavalieri Fábio Luiz Bim,Gonçalves José Eduardo,Andreazzi Márcia Aparecida,Diniz Andréa,Lippa Victor Nery Machado,Silva Jéssica Khaena Fernandes da,Freire Sidnei do Amaral,Santos Emylaine Pereira dos
Abstract
Rebanhos leiteiros são frequentemente acometidos por Doença Respiratória Bovina (DRB), e o uso de antibiótico para o tratamento dessa enfermidade é necessário. Assim, muitos produtores administram tulatromicina em seus animais, já que é um antibiótico eficaz para o tratamento de DRB. Porém, observa-se que alguns produtores não respeitam a prescrição e as normas de uso e, principalmente, o período de carência desse fármaco. Soma-se a esses fatores a inexistência de testes de rotina nas empresas de laticínios, que detectem a tulatromicina ou seus metabólitos no leite. O objetivo desse estudo foi identificar e quantificar resíduos do antibiótico tulatromicina, no plasma e no leite de vacas leiteiras, acometidas por DRB, tratadas com essa droga. Foram utilizadas 7 vacas, da raça Holandês, tratados para DRB com 2,5 mg de tulatromicina/ kg de peso corporal. Após o dia da aplicação, a cada 5 dias, até o 30º dia e, a cada 7 dias, do 30º ao 58º dia, foram coletadas amostras de plasma e de leite para identificação de tulatromicina ou de seus metabólitos por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC-MS/MS). A curva de decaimento da droga e de seus metabólitos mostrou valores de 25,22 ± 2,85 para 3,38 ± 1,46 ng/mL ng/mL no soro, e de 0,88 ± 0,08 para 0,09 ± 0,06 ng/mL no leite, de 5 a 51 dias após a aplicação da tulatromicina. Conclui-se que o período mais seguro para consumo do leite de vacas tratadas com tulatromicina seja a partir de 51 dias após sua administração.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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