Author:
Oliveira Paulo José de Andrade Lira,Kawasaki Beatriz Fragoso Saonetti,Mattos Larissa Cavalcanti de Andrade Nunes,De Gusmão Lôbo Eduarda Araújo,de Melo Enderson Lima Pedrosa,Camilo Maria Vitória Lima,Franco Eryvelton de Souza,Barros Filho Paulo Bernardo da Silveira,Da Silva Vanessa Santos,Da Silva Bruna Godoi,Beliani Elisama
Abstract
Introdução: A violência obstétrica é o desrespeito à mulher, à sua autonomia, ao seu corpo e aos seus processos reprodutivos, podendo manifestar-se por meio de violência verbal, física ou sexual e pela adoção de intervenções e procedimentos desnecessários e/ou sem evidências científicas. Objetivo: O objetivo principal deste estudo é, portanto, compreender como é caracterizada a violência obstétrica. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura destinada a destacar o que já foi dito na literatura científica sobre a compreensão da violência obstétrica. Para isso, foram elencados os seguintes critérios de inclusão: ser preferencialmente dos últimos cinco anos, estar disponível gratuitamente na íntegra, estar em português, inglês ou espanhol e o tema estar de acordo com a proposta do artigo desenvolvido. Foram excluídos os artigos que não correspondiam à classificação acima. Resultados e discussões: A violência obstétrica é um problema alarmante que afeta diversas mulheres ao redor do mundo durante a gravidez, o parto e o pós-parto. Trata-se de um conjunto de práticas abusivas e desrespeitosas que violam os direitos das mulheres nesse momento tão crucial de suas vidas. Essas práticas inadequadas ou abusivas podem causar traumas e impactos negativos na saúde física e mental das mulheres, afetando também a experiência de maternidade de maneira profunda. A violência obstétrica é um problema de extrema gravidade que tem impactos significativos na saúde tanto da mãe quanto do bebê, e representa um desafio complexo para o sistema de saúde pública. Isso abrange uma ampla gama de ações negativas, como negligência nos cuidados prestados, humilhação, violência física ou verbal perpetrada por profissionais da área da saúde. Essas condutas, além de ferirem os direitos fundamentais das mulheres, podem ter consequências profundas tanto para a saúde física e emocional das mães, quanto para o desenvolvimento saudável do bebê. Portanto, é imprescindível que a sociedade como um todo compreenda a gravidade desse fenômeno e se envolva ativamente para combatê-lo. Essas redes podem ser compostas por profissionais de saúde, ativistas, familiares e outras mulheres que compartilham da mesma experiência. A troca de experiências e relatos de outras mulheres que enfrentaram situações similares também proporciona um senso de comunidade e empoderamento. Conclusão: Portanto, a conscientização da sociedade sobre a violência obstétrica é fundamental para o combate e prevenção desse problema. Em resumo, a violência obstétrica é um problema de grande relevância no âmbito da saúde materno-infantil, representando um desafio significativo para a saúde pública. Para enfrentá-la de maneira efetiva, é crucial promover a conscientização sobre o tema, capacitar profissionais de saúde e implementar políticas públicas que tenham como objetivo proteger os direitos das mulheres e assegurar um atendimento humanizado, respeitoso e digno ao longo de todo o processo de gravidez e parto.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Subject
General Earth and Planetary Sciences,General Environmental Science