Author:
Barros Afonso Henrique Rodrigues de Oliveira,Simão Beatriz Aparecida Nunes,Veríssimo Erleide Paula Santos,Da Frota Diana Brito,De Souza Emanuel Fernando Maia,Da Rocha Karen Janones,Fulan João Ânderson,Carneiro Kalline de Almeida Alves,Cavalheiro Wanderson Cleiton Schmidt,Rodrigues João Batista Belarmino,Do Nascimento João Marcelo Silva,Vendruscolo Jhony
Abstract
As atividades antrópicas devem estar em harmonia com a conservação dos recursos hídricos para se alcançar o desenvolvimento sustentável. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho, analisar a dinâmica espacial e temporal da cobertura do solo na microbacia e zona ripária do rio Professora Cleci, para entender o processo de uso e ocupação da região, os possíveis impactos negativos das atividades antrópicas nos recursos hídricos e se necessário, selecionar estratégias de manejo para mitigar estes impactos. Para a análise da dinâmica de cobertura do solo foram utilizadas as imagens dos satélites Landsat 5 (1984 e 2008) e Landsat 8 (2015 e 2023), e o software QGIS 2.10.1 (versão Pisa). Em 1984, a cobertura do solo na microbacia era composta por 88,56% de floresta nativa e 11,44% de agropecuária, e a cobertura do solo na zona ripária era composta por 88,72% de floresta nativa e 11,28% de agropecuária. Após 39 anos, a área de floresta nativa foi reduzida para 14,41% e a área de agropecuária aumentou para 84,58% na microbacia. Na zona ripária a área de floresta nativa foi reduzida para 18,68% e a área de agropecuária aumentou para 77,82%. A supressão excessiva da vegetação nativa na microbacia e a supressão da vegetação nativa na zona ripária tendem a reduzir a disponibilidade e a qualidade da água, tornando esta região mais suscetível a escassez hídrica nos períodos de estiagem, comprometendo, consequentemente, o desenvolvimento sustentável. Diante do atual cenário (2023), recomenda-se a adoção de estratégias integradas para mitigar o impacto das atividades antrópicas nos recursos hídricos (exemplos: manutenção da vegetação nativa remanescente, recomposição da vegetação nativa nas zonas ripárias e reservas legais e inserção do componente florestal nos sistemas produtivos). O sensoriamento remoto associado ao geoprocessamento é uma ótima combinação para o planejamento e a gestão ambiental na região em estudo.
Publisher
South Florida Publishing LLC
Subject
General Earth and Planetary Sciences,General Environmental Science
Reference32 articles.
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