Abstract
O artigo explora a denominada “guerra das estátuas” e seus desdobramentos no Brasil, principalmente sob a perspectiva das correlações entre patrimônio, memória coletiva e política cultural. Trata-se de um ensaio de interpretação, de natureza interdisciplinar, e com forte influência teórico-metodológica na história conceitual. O artigo também dialoga com os estudos e pesquisas sobre a qualidade da democracia, especialmente na sua dimensão da Participação Política, inclusive no que diz respeito à Participação Política Não Convencional, quer dizer, protestos, manifestações, e/ou ação coletiva. Outrossim, são discutidas e deliberadas algumas alternativas e boas práticas na formulação e implementação de políticas públicas setoriais. O principal argumento do artigo sugere que, diante de estátuas polêmicas ou incongruentes com os valores das atuais gerações de cidadãos, as melhores alternativas seriam a ressignificação ou a remoção das mesmas.
Reference43 articles.
1. ABREU, José. Letter on statuary and power: Statues as political statements. Cadernos de Arte Pública, Lisboa, v. 2, n. 2, p. 6-33, 2020.
2. ALCÂNTARA, Lívia; BRINGEL, Breno. Dos Zapatistas aos Indignados: Mudanças na Geopolítica das Solidariedades Transnacionais. Educação & Sociedade, Campinas, v. 41, e231325, p. 1-18, 2020.
3. ALVES, José. A nova onda de derrubada das estátuas. Cadernos de Arte Pública, Lisboa, v. 2, n. 2, p. 130-133, 2020.
4. ARAUJO, Ricardo. Tolerância Política, Neutralidade e Pluralismo nas Democracias Liberais. Lua Nova, São Paulo, n. 111, p. 81-108, 2020.
5. ARAÚJO, Maria; SANTOS, Myrian. História, memória e esquecimento: Implicações políticas. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 79, p. 95-111, 2007.
Cited by
1 articles.
订阅此论文施引文献
订阅此论文施引文献,注册后可以免费订阅5篇论文的施引文献,订阅后可以查看论文全部施引文献