Abstract
Objetivou-se analisar as implicações da condição de pobreza sobre segurança e acesso a instituições nas percepções de familiares de adolescentes e jovens assassinados no Ceará. Participaram do estudo 263 famílias de adolescentes vítimas de homicídio com idades entre 11 e 19 anos (M = 16,6; DP = 1,34), negros (70,3%), do sexo masculino (97,7%) e com renda familiar de um a dois salários mínimos (64,1%). Foi realizado um levantamento, as questões referiram-se à segurança territorial, à relação institucional e à pobreza multidimensional. As análises desenvolvidas foram descritivas e comparativas (qui-quadrado e ANOVA). Os resultados apontam que as famílias em situação de pobreza mais intensa têm menos acesso as instituições, avaliam seus territórios como mais perigosos e sofrem mais violência. Observa-se a existência de uma gestão da morte vinculada a uma estrutura de Estado e de sociedade que criminaliza a pobreza.
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