Abstract
Este estudo objetiva avaliar efeitos de uma intervenção que busca promover resiliência em oito famílias de crianças com síndrome de Down (SD) de até dois anos de idade. Classificou-se as famílias segundo arranjos e renda, distribuídas aleatoriamente nos grupos experimental e controle. Visitas domiciliares ocorreram no pré-teste, pós-teste e follow up, onde todos responderam ao questionário sociodemográfico e à entrevista acerca da resiliência familiar, além dos genitores responderem ao Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp e ao Inventário de Depressão de Beck. Um diário de campo e entrevistas de avaliação para as famílias foram realizados durante a intervenção. Não foram obtidas diferenças estatisticamente significativas entre os valores da resiliência nas famílias nos diferentes momentos (p = 0,77). Entretanto, alguns membros percebem mudanças na família após participação no trabalho, como melhorias na comunicação e aquisição de conhecimentos sobre SD. Estudos com mais participantes e período de tempo prolongado são necessários.