Abstract
A Fixação da Crença (1877) é, provavelmente, um dos mais famosos ensaios entre todos publicados por Charles S. Peirce (1839-1914) em sua vida. Neste ensaio, Peirce propôs quatro métodos segundo os quais as crenças humanas podem se tornar fixas, a saber, tenacidade, autoridade, a priori e científica. Todavia, considero que a riqueza e originalidade deste ensaio ainda não foram suficientemente exploradas, principalmente quando fazemos uso dos conceitos e vocabulário da Semiótica para uma análise mais profunda das consequências pragmáticas desses métodos de fixação. Assim, algumas das questões seguintes podem ser formuladas: quais modos de cognição ou, em outras palavras, quais interpretantes lógicos estão ligados a essas crenças? Que tipo de conjecturas sobre os interpretantes emocionais pode ser proposto, levando em conta sua possível consideração pela psicanálise? Que tipo de ação cada uma suscita, a partir de seu lado externo que permite inferir a natureza geral da respectiva crença com seu lado interno? Essas questões, supostamente, abririam um novo e interessante nível especulativo para entender os quatro tipos de crença e, consequentemente, dos hábitos associados a cada um deles. Para lidar com essas questões, pretendo utilizar o conceito de dialogia semiótica como um processo que oferece continuidade para formas lógicas gerais capazes de comunicação e crescimento. Será ressaltado que, quando essa continuidade for bloqueada ou truncada, as crenças dogmáticas, então, surgirão.
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