Abstract
Neste artigo, busco argumentar que uma teoria ontológica que postula substâncias e modos das substâncias como entidades fundamentais está apta a responder o problema da predicação sem estar sujeita a regressões infinitas, particularmente, a regressão de Bradley. Isso é feito a partir de uma estratégia para barrar essa regressão, a estratégia da relação interna – que toma a inerência, a relação que se dá entre substâncias e modos, como uma relação interna, em oposição às ditas “relações externas”. A estratégia é acusada de ser circular, mas o meu objetivo é mostrar que ela não é viciosamente circular.
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