Author:
Marcon Roberta Maia,Reolon Giovana Azevedo
Abstract
Os estudos sobre tripofobia (ou medo de buracos) são escassos até a presente data, sendo mais frequentemente discutida em textos informais, sites, redes sociais. O objetivo deste artigo foi apresentar o caso de uma jovem que se queixava experimentar fortes respostas fisiológicas como náusea, batimento cardíaco acelerado, na presença de estímulos compreendendo aglomerados de buracos, geralmente em superfícies orgânicas como a pele humana, além de comportamentos característicos de esquiva fóbica como tampar uma imagem contendo buracos com as mãos para evitar visualizá-la ou solicitar a outrem parar de relatar uma história a partir da qual começava a imaginar esses estímulos aversivos. O tratamento empregado, baseado na abordagem comportamental, foi compreendido por uma fase de avaliação inicial, realizada por meio de entrevista e automonitoramento, fase de tratamento baseada em psicoeducação, treino respiratório, hierarquia de estímulos, dessensibilização sistemática e por uma fase de acompanhamento (follow-up). Os resultados apontaram a eficácia das estratégias de intervenção para diminuição das respostas fisiológicas e aumento de comportamentos
alternativos aos de esquiva como os comportamentos de enfrentamento.
Publisher
Revista Brasiliera de Terapia Comportamental e Cognitiva (RBTCC)
Cited by
2 articles.
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