Abstract
Nesse artigo, a partir de um recorte de uma pesquisa de doutorado já concluída em que a geração de dados foi realizada durante nove meses no ano de 2009 em uma instituição de Educação Infantil com crianças entre 2 e 3 anos de idade, procura-se problematizar questões referentes ao papel do pesquisador nas relações e interações que estabelece ao realizar pesquisa com crianças pequenas. Para abordar essa temática, inicialmente, procura-se destacar nuances nos usos de termos que marcam teórica e epistemologicamente o campo dos estudos sociais da infância nas pesquisas com crianças procurando refletir criticamente sobre essas nuances. Em seguida, com base em notas de registro de campo procura-se problematizar questões referentes ao papel de adulto pesquisador ao estabelecer relações e interações com as crianças pequenas e estas com ele no processo de geração de dados. Como indicação importante fica a necessidade de assumir o papel de um adulto pesquisador que não possui a autoridade e o poder comum aos adultos do contexto da pesquisa, bem como o cuidado para não ter comportamentos de uma tentativa duvidosa em ser uma criança. Outra indicação importante é a definição de que esse papel de pesquisador consiste na necessidade de um posicionamento em primeiro lugar como uma pessoa social e como um profissional com um propósito distinto e original, que procura marcar essa posição no dia-a-dia com as crianças.
Publisher
Pontificia Universidade Catolica do Parana - PUCPR
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