Author:
Berlato Moacir Antonio,Cordeiro Ana Paula Assumpção
Abstract
O relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) de 2013 afirma que é de 95% a probabilidade do aquecimento global, desde meados do século XX, ser de natureza antrópica. A temperatura média global da superfície (continente e oceano) aumentou 0,85 °C no período 1880-2012. Segundo a NASA, 16 dos 17 anos mais quentes, da série iniciada em 1880, ocorreram desde 2001. A Terra está com balanço radiativo positivo (do inglês imbalance) devido ao aumento do efeito estufa, entre outras forçantes climáticas. Os novos modelos do IPCC projetam aumento da temperatura global de menos de 2 °C, para o cenário otimista (baixas emissões de GEE), até 4,8 °C para o cenário pessimista (altas emissões de GEE), até 2081-2100, em relação a 1986-2005. Há projeção de grande aquecimento sobre a Amazônia (5-6 °C), para o final do século, para o cenário pessimista. No Rio Grande do Sul, destacam-se as tendências de aumento da temperatura mínima e de aumento do número de noites quentes, principalmente no outono e no verão. A temperatura média apresentou tendência de aumento, devido à elevação acentuada da temperatura mínima. A temperatura máxima reduziu no verão pelo aumento da nebulosidade diurna. Houve redução da amplitude térmica. A precipitação pluvial aumentou no ano, no outono e na primavera, principalmente. Houve aumento de dias com precipitação pluvial intensa e do número de dias com precipitação pluvial no ano, no verão e na primavera. A insolação teve forte tendência de redução, no ano, no verão e no outono, e a nebulosidade diurna teve tendência de aumento. A evapotranspiração de referência teve maior tendência de redução no ano, no verão e na primavera. O inverno (entre os meses de junho, julho e agosto) teve a mais fraca tendência de mudança climática no Estado.
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