Abstract
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 200%;">O “turismo como prática cultural organizativa” é uma proposta de um novo olhar para os estudos turísticos, o qual refuta a ontologia hegemônica na compreensão de que o turismo é um fenômeno centrado nos indivíduos, no qual o deslocamento das pessoas é protagonista no entendimento do que vem a ser turismo. Assume-se uma ontologia societal, na qual a construção social é resultado da inter(ação) de humanos e não humanos, no caso do turismo, os humanos sendo os turistas e visitantes, moradores locais e profissionais da área, enquanto os não humanos são todos os elementos que também constituem a atividade turística como os hotéis, aeroportos, praias, montanhas, músicas, traços e ritos culturais, gastronomia, entre outros. Assim, nesta posição filosófica em que não há protagonismo nem de humanos ou mesmo dos não humanos, assume-se uma postura pós-estruturalista e póshumanista, na qual o fenômeno turístico é compreendido como uma prática social geradora de cultura e identidade, fruto de um processo organizativo (organizing), sociomaterial e estético. Destacam-se como possibilidades metodológicas as várias abordagens etnográficas, a etnometodologia e a teoria fundamentada (grounded theory).</p>
Publisher
Universidade Federal da Bahia
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