Abstract
Para atender a demanda dos consumidores, cada vez mais preocupados com a saúde e bem estar, estratégias como a modificação do perfil de ácidos graxos dos produtos oriundos de ruminantes (carne e leite) têm sido adotadas, para obter uma menor proporção de ácidos graxos saturados (AGS) os quais geralmente estão associados ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A inclusão de fontes lipídicas, como por exemplo os óleos vegetais, ricos em ácidos graxos insaturados na dieta de ruminantes, têm tido como objetivo melhorar a eficiência de utilização de energia, uma vez que apresenta menor incremento calórico em comparação aos carboidratos, bem como melhorar os aspectos qualitativos da carne, principalmente no que se refere ao perfil de ácidos graxos, e aumento dos compostos funcionais da carne. Entretanto, devido à natureza alimentar dos ruminantes ser associada ao consumo de forragens, pobres nesse nutriente, há uma limitação em sua utilização, uma vez que são tóxicos aos microrganismos ruminais. Assim, pesquisas avaliando a inclusão de fontes lipídicas na dieta de animais ruminantes, têm sido realizadas como alternativa alimentar para melhorar a qualidade da carne, minimizando os efeitos sobre a fermentação ruminal.
Publisher
Revista Veterinaria e Zootecnia
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