Abstract
A fratura de tíbia é uma das lesões ósseas mais comuns. Historicamente, a fixação interna aberta tem sido o padrão de tratamento para fraturas de tíbia, oferecendo estabilidade e permitindo a mobilização precoce. Nos últimos anos, o tratamento percutâneo emergiu como uma alternativa eficaz às técnicas convencionais de fixação interna e externa. Objetivos: Revisar as abordagens atuais do tratamento percutâneo de fraturas de tíbia, discutir suas vantagens e desvantagens em comparação com métodos tradicionais. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, incluindo pesquisa na base de dados eletrônica PubMed. Para a busca dos artigos utilizaram-se os descritores “tibial fractures", "surgery" e "percutaneous treatment”. A delimitação do recorte temporal da pesquisa teve início no ano de 2019 até 2024. Foram encontrados nove artigos para compor a revisão. Resultados e discussão: A cirurgia percutânea não é sobre o tamanho das incisões; o foco é poupar a metáfise e sua vascularização para garantir uma estabilidade de alta qualidade e duradoura. Parece produzir melhores resultados funcionais do que a redução aberta e a fixação interna, não apenas para fraturas Schatzker tipo I, II e III, mas também para fraturas complexas onde a fixação aberta é mais prejudicial e a fonte de complicações. Conclusão: A técnica cirúrgica percutânea tem um efeito curativo significativo no tratamento da fratura tibial e pode melhorar significativamente o índice cirúrgico, reduzir as complicações pós-operatórias e ter um efeito óbvio na recuperação pós-operatória da função do tornozelo, função articular do joelho e qualidade de vida.
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