Abstract
Objetivo-. Este estudo buscou avaliar o papel da microbiota intestinal humana no desenvolvimento do câncer de mama, explorando sua capacidade de modular a inflamação, a imunidade e o metabolismo nessas pacientes. Métodos – Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, a partir das bases de dados BVS, SciELO, Google Acadêmico e PubMed. Foram selecionados artigos com prioridades dos últimos 10 anos e aqueles que tiveram dados teóricos relevantes sobre o tema. Resultados- A revisão integrativa da literatura revelou que a microbiota intestinal desempenha um papel significativo na saúde e na doença, podendo influenciar o desenvolvimento e o prognostico do câncer de mama. E mostrou que os probióticos emergem como potenciais aliados na proteção contra o câncer de mama, devido à sua capacidade de modular a microbiota intestinal e exercer efeitos imunomoduladores sistêmicos. Estudos sugerem que a suplementação com probióticos pode melhorar a qualidade de vida e alguns parâmetros nutricionais em pacientes com câncer de mama. No entanto, é necessário um maior entendimento sobre o mecanismo subjacente e ensaios clínicos robustos para validar esses efeitos e traduzi-los em benefícios clínicos tangíveis. Conclusão- Nos estudos realizados constatou-se que os probióticos ajudam a minimizar os efeitos de diversas manifestações clínicas podendo modular o microbioma intestinal em pacientes com câncer de mama.
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