Abstract
A depressão pode aparecer de forma a comprometer a comunicação intrafamiliar. A partir da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) se considera a depressão como uma angústia existencial como possibilidade do ser conceber a si. Nessa perspectiva, uma pessoa com depressão precisa de relações empáticas e auto empáticas para desenvolvimento do autoconhecimento a partir da compreensão empática, da reorganização do self e da aceitação dos seus sentimentos a fim de que priorize um centro de referência interno. Essa perspectiva é atualizada pela Comunicação Não- alienante. Por meio da análise do filme “Era uma vez um sonho”, pelo método Violenta (CNV), que se refere à depressão como um sentimento persistente que pode bloquear a conexão com as necessidades e sentimentos, pela maior imersão numa comunicação hipotético dedutivo, foi possível compreender a depressão em membros da família em questão corroborando achados humanistas da ACP e CNV. Essa análise de filme aponta para o quanto a comunicação violenta reforçou a retroalimentação de sintomas depressivos e o aumento da intensidade da dependência química quando a congruência, compreensão empática e consideração positiva incondicional não são favorecidas no ambiente familiar.
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