Abstract
ObjetivoAvaliar a prevalência de enxaqueca em pacientes com fibromialgia e os impactos dessas comorbidades no cotidiano dos pacientes.MétodosQuestionários foram aplicados a pacientes com fibromialgia. Os questionários foram aplicados por meio de link de aplicativo Google Forms e presencialmente, impressos. Usamos FIQ, PHQ-9 e enxaqueca ID. E para pacientes com enxaqueca ID positiva, aplicamos o Midas posteriormente.ResultadosForam recrutados 70 pacientes com fibromialgia, idade de 47,31 ± 14,5 anos. Sessenta e cinco (92,86%) eram do sexo feminino e 5 (7,14%) do sexo masculino. Obtivemos uma prevalência de 60% (n = 42) de enxaqueca associada à fibromialgia. Entre as variáveis analisadas, a gravidade da depressão (p = 0,007), a gravidade agregada da depressão (p = 0,004) e o impacto da fibromialgia (p = 0,008) foram significativamente associadas. Entre os pacientes com enxaqueca, a grande maioria, 34/42 (80,95%), foi classificada como portadora de incapacidade grave.ConclusãoExiste uma elevada prevalência de enxaqueca em pacientes com fibromialgia que tem impacto associado na vida dos pacientes, o que torna necessário o manejo clínico e psicossocial desses pacientes.