Author:
Jorge Castejon Márcia,Hernandes Granato Celso Francisco,De Freitas Oliveira Carmem Aparecida
Abstract
O teste imunoenzimático do tipo ELISA foi comercializado no Brasil logo após ser anunciado nos EUA e Europa e imediatamente utilizado em vários laboratórios públicos e privados. Tecnologias mais recentes para a testagem de HIV, como a de quarta geração, que detecta anticorpos anti-HIV e o antígeno p24, e os testes baseados em ácido nucleico, reduziram o intervalo entre a infecção e a detecção da doença. Esta breve revisão propõe-se a apresentar os diferentes fluxogramas de testes para diagnóstico do HIV utilizados no Brasil, desde os ensaios baseados somente em anticorpos anti-HIV até os novos fluxogramas em que foram incluídos os testes moleculares. No Brasil, até 1998, as autoridades nacionais ainda não haviam recomendado um algoritmo para a realização do diagnóstico da infecção pelo HIV. Desde então, diferentes algoritmos de testagem foram preconizados pelo Ministério da Saúde do Brasil para o diagnóstico da infecção pelo HIV e seguidos pelos laboratórios. Considerando os diferentes cenários em que o diagnóstico do HIV tem sido realizado, há necessidade de avaliações frequentes dos ensaios, visto que a qualidade dos resultados pode ser influenciada por diferentes fatores biológicos do hospedeiro e do agente.
Publisher
Coordenadoria de Controle de Doencas da Secretaria de Estado da Saude de Sao Paulo
Reference60 articles.
1. Brito AM, de Castilho E A, Szwarcwald CL. AIDS e infecção pelo HIV no Brasil: uma epidemia multifacetada. Rev Soc Bras Med Trop. 2001;34:207-17. https://doi.org/10.1590/S0037-86822001000200010
2. Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids. Estatísticas globais sobre HIV 2021. UNAIDS Brasil. Disponível em: https://unaids.org.br/estatisticas/ [Acessado em: 10 Fev 2022].
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2021. Brasília 2021. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/boletim-epidemiologico-hivaids-2021 [Acessado em: 10 Fev 2022].
4. Redoschi BRL, Zucchi ME, Barros CRS, Paiva VS. Uso rotineiro do teste anti-HIV entre homens que fazem sexo com homens: do risco à prevenção. Cad Saúde Pública. 2017;33(4):e00014716. https://doi.org/10.1590/0102-311X00014716
5. Baggaley RF, Irvine MA, Leber W, Cambiano V, Figueroa J, McMullen H, et al. Cost-effectiveness of screening for HIV in primary care: a health economics modelling analysis. Lancet HIV. 2017;4(10):e465-e474. https://doi.org/10.1016/S2352-3018(17)30123-6