Abstract
Esse artigo pretende refletir sobre a história em quadrinhos Criança Amarela (2017), de Monge Han, considerando os marcadores identitários de raça e etnia. O conceito de representação de Stuart Hall ajuda a pensar o processo pelo qual a produção de sentido é feita pela linguagem, organizada por signos que carregam valores e indicam as relações de poder construídas historicamente. Os quadrinhos são artefatos e práticas sociais que influenciam e são influenciadas pelo contexto histórico e cultural. As análises tentam entender as imbricações entre vivência, experimentação técnica e expressão artística. É nessa busca pela representação e auto representação que o artista tensiona um sistema cultural hegemônico e possibilita a criação de histórias plurais, desconstruindo estereótipos.
Publisher
Universidade Estadual de Campinas
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