Abstract
O objetivo deste texto é investigar a função do nome de Erwin Panofsky na obra de Georges Didi-Huberman entre os anos de 1986 e 2002. Ao longo dele, apresenta-se a obra de Didi-Huberman como um projeto de história-teoria da arte que se desenvolve, em parte, como uma história da historiografia da arte. Esta é atravessada por um dispositivo de paternidade como chave analítica que situa Panofsky como uma das personagens centrais. A obra de Didi-Huberman é marcada por um agon que localiza e se situa na geopolítica da história da arte. O artigo realiza uma análise das figuras e metáforas empregadas por Didi-Huberman para Panofsky e reflete sobre o impacto destas na sua escrita da história-teoria da arte.
Publisher
Universidade Estadual de Campinas
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