Author:
Dias da Costa Santos Rosa Maria,De Aragão Patrícia Cristina
Abstract
A Epistemologia Feminista Negra estruturou sua teoria na categoria da Interseccionalidade, a partir da Articulação dos Marcadores da Opressão, que perpassam os corpos racializados das mulheres negras. De igual modo, o Feminismo Negro questiona as categorias da Mulher Universal e Opressão Comum, constructo do Feminismo Hegemônico Ocidental. o presente artigo tem por objetivo geral analisar o feminismo negro na perspectiva da Interseccionalidade e das opressões múltiplas em detrimento ao Feminismo Hegemônico que estruturou a teoria e práxis feminista. Quanto a abordagem metodológica, o estudo é oriundo de pesquisa Qualitativa, do tipo Bibliográfica no tocante aos procedimentos adotados para coleta de dados, haja vista que, foi elaborado com bases em obras, livros, artigos e textos acadêmicos das autoras negras acima citadas. Quanto aos objetivos, a pesquisa é do tipo Explicativa, ao passo que se propõe a identificar os fatores que determinam a Interseccionalidade como uma perspectiva teórico metodológica em contraposição ao Feminismo Hegemônico. A Interseccionalidade, como principal abordagem teórica inaugurada pelo Feminismo Negro, pode ser conceituada como a articulação ou interação entre identidades sociais e marcadores de opressão e subjugação, quais sejam: Gênero, Raça/etnia, Classe, Sexualidade etc. e que estão intrinsecamente ligadas as relações sociais e de interação entre os indivíduos.
Palavras-chave: Feminismo Negro, Interseccionalidade, Marcadores de Opressão.
Publisher
Centro de Estudos Interdisciplinares
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5. CASTRO. Giovana de Carvalho. E eu (ainda) não sou uma mulher? Gênero, interseccionalidade e silêncio racial. EM PAUTA, Rio de Janeiro, v. 19, n.47, p.170-183, 1º semestre, 2021.