Abstract
The cultivation and consumption of transgenic foods is a subject of global debate. Given that Argentina and Brazil are the world’s largest producers of genetically modified crops after the United States, this article aims to explore the international controversy surrounding GM crops and its coverage in leading newspapers in these two countries. It aims to verify whether the press exercised its social function as an independent observer or if other interests influenced its coverage. For this, it includes a deductive content analysis of Clarín and Folha de São Paulo’s coverage of GM crops from 2016 to 2018. It concludes that Clarín’s coverage was more clearly pro-transgenic than that of Folha de São Paulo, which could be attributed to greater presence of protransgenic sources at Clarín, in addition to historical and economic factors that could have influenced the way these newspapers covered transgenic topics.O cultivo e consumo de alimentos transgênicos é objeto de debate global. Tendo em vista que, depois dos Estados Unidos, Argentina e Brasil serem os maiores produtores mundiais de culturas geneticamente modificadas, este artigo tem como objetivo explorar a controvérsia internacional em torno das culturas GM e seu reflexo na comunicação dos principais jornais desses dois países. O objetivo é verificar se a imprensa exerceu a função social que lhe foi atribuída ou se atuou influenciada por outros interesses. Para isso, realiza uma análise do conteúdo do tipo dedutivo da cobertura de transgênicos dos jornais Clarín e Folha em S. Paulo, no período 2016–2018. Conclui-se que a comunicação de Clarín foi mais claramente pró-transgênica do que a Folha de S. Paulo, o que pode ser atribuído a maior presença de fontes pró-transgênicas em Clarín, além de fatores históricos e econômicos que podem influenciar as diferentes coberturas oferecido pelos dois jornais.El cultivo y consumo de alimentos transgénicos es objeto de debate a nivel global. Teniendo en cuenta que, tras Estados Unidos, Argentina y Brasil son los mayores productores mundiales de cultivos genéticamente modificados, este artículo tiene como objetivo explorar la polémica internacional en torno a los transgénicos y su reflejo en la comunicación de diarios líderes de estos dos países. Se busca comprobar si la prensa ejerció la función social que se le atribuye o si actuó influida por otros intereses. Para ello se realiza un análisis de contenido de tipo deductivo de la cobertura sobre transgénicos de los diarios Clarín y Folha de São Paulo, durante el periodo 2016-2018. Se concluye que la comunicación de Clarín fue más claramente pro-transgénica que la de Folha de São Paulo, lo que podría atribuirse a la mayor presencia de fuentes pro-transgénicas en Clarín, además de factores históricos y económicos que pudieron influir en la distinta cobertura ofrecida por parte de los dos diarios.
Publisher
Associacao Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo