Abstract
Um pouco mais de atenção na movimentação do campo religioso e político nas últimas décadas no Brasil, nos indica que algumas “peças” foram trocadas, mas o tabuleiro continua igual. A “originalidade” do momento é o atual presidente falar do grupo, a imprensa divulga quase diariamente algo sobre o tema, e até na academia tem gente falando disso – por que exatamente eles, os pentecostais, não iriam acreditar que estão no centro do poder? A questão religiosa no Brasil sempre foi e pelo visto continuará complexa. Essa hipótese pode ser observada nas últimas eleições no ano de 2018, se antes o Estado caminhava com as “bênçãos” da Igreja Católica, agora temos um presidente, Jair Messias Bolsonaro (JMB), que se batizou no Rio Jordão por um pastor evangélico, mas continua católico. Dessa forma JMB comete dois pecados: menospreza seu batismo católico infantil e ridiculariza o batismo evangélico adulto por imersão. Foi apenas uma brincadeira de um candidato e um pastor fazendo marketing político?Palavras-chave: pentecostalismo; pastores; campo político religioso.
Publisher
Pontificia Universidade Catolica de Minas Gerais
Cited by
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