Author:
Medeiros Maria Cristina dos Santos,Costa Iris do Céu Clara,Silva Edna Maria da,Sales Flávia Carolina Casagrande Fernandes
Abstract
Investigou-se o conhecimento de cirurgiões-dentistas acerca dos aspectos ético-legais envolvidos na manipulação e descarte de elementos dentários humanos extraídos. Utilizou-se um questionário semiestruturado, enviado eletronicamente para cirurgiões-dentistas. As perguntas objetivas foram analisadas pela estatística descritiva e as subjetivas pelo Discurso do Sujeito Coletivo. Dos 208 cirurgiões-dentistas respondentes, 78,4% reconheceram o elemento dentário como órgão, 98,6% afirmaram ter utilizado dentes humanos para treinamento laboratorial e pesquisa na graduação e pós-graduação, 42,4% obtiveram esses dentes em unidades de saúde, 28,3% em consultórios odontológicos, 22% na instituição de ensino e 2,4% através de compra. Sinalizou-se a doação por unidades de saúde e consultórios odontológicos como forma ideal para aquisição dos dentes (72,11%). Apesar de 75,5% afirmarem conhecer a regulamentação específica, isso não se refletiu nas demais questões avaliadas. Quanto ao risco biológico na manipulação dos dentes, 88,9% consideraram existir e a análise qualitativa das respostas gerou as categorias “contaminação” e “infecção cruzada”. Já sobre a finalidade do Banco de Dentes, 59,6% declararam conhecê-las, emergindo categorias como “ensino e pesquisa” e “comércio ilegal”. A despeito desse conhecimento, apenas 43,3% indicaram estar totalmente dispostos a se vincular a um Banco de Dentes para doação. Conclui-se que existe pouco conhecimento quanto aos aspectos ético-legais envolvidos na manipulação e descarte de dentes humanos extraídos e que essa insciência se reflete na baixa intenção em se vincular às atividades de um futuro Banco de Dentes instalado no município pesquisado.
Publisher
Associacao Brasileira de Ensino Odontologico ABENO
Cited by
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