Abstract
O artigo, de abordagem bibliográfica e qualitativa, insere-se no campo das discussões sobre infância e cultura. Com um olhar foucaultiano, faz uma leitura crítica em torno da lógica da indústria e de suas apropriações estratégicas, as quais apostam na criação de produtos e acessórios para serem usados como parte integrante do corpo da criança. Como resultado, o estudo sinaliza que as redes midiáticas impulsionam o consumo de adereços, formados por figuras simbólicas e personagens, com o intuito de promover o sentimento de pertença, representatividade e poder. Assim, mídia e consumo acabam conformando modos de ser e existir, tornando o público infantil objeto de disputa do mercado.