Author:
Granella Gomes Guidoti Daniela,Teixeira Guidoti David,Rodrigues de Rezende Allisson,Devides Castello Ana Carolina,Vieira da Silva Tawany,Albino Malta da Silva Felipe,José da Silva Campos Junior Edson
Abstract
Introdução: As plantas estão suscetíveis ao ataque de patógenos a todo tempo, os quais utilizam diferentes estratégias de invasão. Diante disso, as plantas desenvolveram distintos mecanismos de defesa que, quando acionados, desencadeiam respostas apropriadas e de forma adaptativa, a partir de barreiras pré e pós-formadas. São exemplos dessas respostas químicas: a síntese de exopolissacarídeos, toxinas, enzimas de degradação da parede celular e a produção de hormônios vegetais. Os mecanismos desenvolvidos pelas plantas são de interesse biotecnológico, pois proporcionam conhecimento sobre agentes naturais de defesa contra pragas que possam vir a ameaçar o desenvolvimento de algumas culturas e, consequentemente, diminuir a utilização de agentes químicos como defensivos agrícolas.
Objetivo: Nesta revisão, discutiu-se como as plantas se defendem quimicamente ao ataque de patógenos, de forma natural ou induzida, bem como relaciou-se os principais mecanismos de infecção e as substâncias químicas produzidas por fitopatógenos.
Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática por meio de pesquisa em livros texto e plataformas on-line de busca de artigos científicos, para isso, empregou-se temos expressões, vocábulos e temas nas línguas portuguesa e inglesa no recorte temporal dos últimos dez anos (2022-2012).
Resultados: A revisão da literatura permitiu a seleção de 71 citações relevantes que embasaram o desenvolvimento teórico-científico do presente trabalho.
Conclusão: O conhecimento sobre a defesa das plantas representa uma importante ferramenta de subsídeo para futuras pesquisas sobre indução de resistência em plantas, agricultura de base agroecológica e controle em fitossanidade.
Reference71 articles.
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