Abstract
Neste artigo, analisamos a utilização de um drone de pequeno porte e baixo custo (DJI Mavic Mini 2), descrevendo seu desempenho, vantagens e os principais desafios enfrentados na coleta de imagens em campo de comunidades tradicionais na Amazônia brasileira, assim como no processamento dos dados em laboratório para o mapeamento. A análise é baseada em uma experiência de trabalho de campo no baixo curso do rio Negro, onde foram mapeadas 32 comunidades tradicionais. Os resultados obtidos indicam que, embora o equipamento seja a porta de entrada para o uso de drones em mapeamentos, apresenta vantagens em relação a outros equipamentos, como menor custo, menor burocracia institucional para a realização de voos, facilidade de manuseio, manutenção e transporte. Quanto aos desafios enfrentados em campo, destacam-se questões logísticas, disponibilidade de infraestrutura, condições ambientais e manuseio do equipamento em um contexto amazônico. No laboratório, é necessário adaptar computadores (hardware e software) para o processamento das imagens, além de enfrentar problemas na sobreposição de objetos homogêneos, como florestas e rios, e na classificação dos ortomosaicos gerados, demandando etapas de reclassificação. Com o intuito de contribuir para pesquisas futuras que utilizem instrumentos semelhantes para capturar imagens de alta resolução, este artigo visa estimular pesquisadores (as) interessados (as) em trabalhar com mapeamento por meio de drones a refletirem sobre estratégias e possibilidades na realização de mapeamentos com equipamentos de pequeno porte e baixo custo
Publisher
Revista Brasileira de Geografia Fisica
Subject
Atmospheric Science,Computers in Earth Sciences,Earth-Surface Processes,Geophysics,General Environmental Science,Geography, Planning and Development
Cited by
1 articles.
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