Author:
Silva Angelica Sczepaniak da,Magalhães Arthur de Oliveira,Mendes Alícia Adelino,Fukumoto Gabriela Tami,Lima Raíssa Pereira Caetano de,Jardim Vitor Dias
Abstract
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da Sífilis Congênita no Brasil no período de 2015 a 2022 Métodos: Foi realizado um estudo descritivo transversal por meio dos dados fornecidos pelo Sistema de Agravos de Notificação. As variáveis foram coletadas no período de 2015 a 2022 para posterior avaliação: região de notificação, casos notificados, faixa etária da mãe, realização do pré-natal, escolaridade da mãe, classificação final da doença e evolução. As variáveis foram quantificadas, organizadas e analisadas de forma conjunta por meio do Microsoft Excel. Resultados e discussão: Os casos de sífilis congênita notificados aumentaram no período de 2015 a 2018, logo após, houve uma queda de 2018 até o ano de 2020, por subnotificação associada à pandemia de Covid-19. Porém, a partir de 2021 as notificações voltaram a crescer. Tendo maior incidência proporcionalmente às populações de cada região, em ordem decrescente: Sudeste, Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. Além disso, o diagnóstico final por região também foi proporcional às populações das regiões. As crianças diagnosticadas com sífilis congênita, em sua minoria, evoluíram para o óbito. Em relação ao pré-natal, cerca de 81,5% das mulheres realizaram, sendo que o pré-natal mostrou uma correlação com a escolaridade da mãe e foi mais realizado por mulheres jovens (15-24 anos). Conclusão: A incidência desta doença, mesmo que com diferenças no sistema de saúde em todo o País, segue sendo proporcional à população de cada região. Sendo que houve uma exceção no período da pandemia, com uma queda nos números de notificações. A realização do pré-natal continua sendo um dos principais meios para prevenção e tratamento.
Publisher
South Florida Publishing LLC
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