CONHECIMENTO SOBRE O HIV ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS ATRAVÉS DO USO DE APLICATIVO MÓVEL

Abstract

Objetivos: Analisar o efeito de aplicativo móvel sobre o HIV no conhecimento de estudantes universitários e comparar o grau de conhecimento dos estudantes universitários sobre o HIV antes e após intervenção. Método: Estudo de intervenção randomizado do tipo antes e depois, com amostra de 221 estudantes de diferentes Centros de ensino da Universidade Federal do Piauí. A avaliação global do conhecimento sobre o HIV foi definida em escores categorizados em três níveis ordenados de conhecimento: alto, médio e baixo. O teste de McNemar foi utilizado, ao nível de 0,05 de significância entre proporções com as amostras pareadas, para investigar o impacto do aplicativo no nível de conhecimento dos discentes sobre o HIV. Resultados: Após uso do aplicativo, 92,8% dos estudantes passaram para a categoria de alto grau de conhecimento, 75,1% deixaram a categoria de médio grau de conhecimento e evoluíram para o alto grau, 18,1% progrediram do baixo conhecimento para médio ou alto. Antes da intervenção, 76,02% encontrava-se com médio nível de conhecimento, após a intervenção, houve predominância do alto nível de conhecimento (98,64%). Conclusão: O Educ@ids apresentou-se como uma experiência pioneira no Brasil, voltado para educação em saúde no âmbito do HIV, destinado a população de estudantes universitários. O objetivo do estudo foi alcançado quanto à testagem dos efeitos por ele produzidos. A intervenção realizada possibilitou evidenciar o efeito do APP, através de resultados excelentes na variação do médio grau de conhecimento dos estudantes sobre HIV, para o alto grau (98,81%). Após o seu uso houve predominância de alto nível de conhecimento em 98,64% dos participantes. É importante estabelecer vigilância permanente do conhecimento e informações relacionadas ao HIV, de modo que se permita avaliar o impacto dos investimentos e transformações ocorridas ao longo do tempo no contexto do HIV, especialmente em populações prioritárias como os universitários. Espera-se que os resultados possam subsidiar pesquisas futuras e contribuir na formulação de políticas de saúde preventivas e de intervenção que promovam a redução das vulnerabilidades ao HIV.