Author:
Lima Tarcísio Barbosa,Paulucio Delânea Souto Sá,Papaléo Raissa Furtado,Ramos Carolina Oliveira,Nascimento Danni Ellen Knack,Starling Débora Veitas,Leite Evellyn Ferreira,Santos Eduardo Matias dos,Costa Wallace William da,Silva Neto Ruy Barbosa Pinto,Gonçalves Franklim Santana Silva,Amorim Maria Cecília Alencar de,Monteiro Bruna Germano,Moraes Thulyo Monteiro,Vassallo Kaline Ribeiro de Almeida
Abstract
A crise hipertensiva é uma situação grave em que a pressão arterial atinge níveis perigosamente altos, podendo causar danos agudos a órgãos vitais como coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. Requer atenção médica imediata para evitar complicações sérias como AVC, infarto, insuficiência renal ou edema pulmonar. Uma crise hipertensiva é uma situação que a pressão arterial atinge níveis perigosos, podendo causar danos aos órgãos vitais. Isso ocorre devido a uma resposta desregulada do sistema cardiovascular e outros sistemas do corpo à pressão elevada. A hipertensão não controlada pode levar a complicações como AVC, infarto e insuficiência renal. O tratamento rápido visa reduzir a pressão arterial e tratar a causa subjacente. Os sintomas incluem dor de cabeça intensa, dor no peito, falta de ar e confusão. O diagnóstico envolve exames clínicos e laboratoriais. O tratamento inclui medidas não farmacológicas e medicamentos anti-hipertensivos de ação rápida. O acompanhamento regular é essencial para prevenir recorrências e complicações a longo prazo. A revisão foi baseada, principalmente, em 11 artigos, disponíveis nas bases de dados PubMed e LILACS, utilizando termos em saúde (DeCS), incluindo "Crise Hipertensiva" e "Manejo". Os resultados dos estudos analisados revelaram uma predominância de urgência hipertensiva (71,7%), com sintomas como dor, problemas emocionais, neurológicos e cefaleia sendo identificados como preditores importantes. O tratamento variou, com inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores dos canais de cálcio sendo os mais utilizados para urgência hipertensiva, enquanto os pacientes com pseudocrise hipertensiva receberam principalmente analgésicos. Para emergências hipertensivas, broncodilatadores, insulina, oxigenoterapia, nitroprussiato de sódio e anticonvulsivantes foram necessários. A identificação precoce dos sintomas, realização de exames específicos e tratamento adequado foram destacados como fundamentais. A terapia eficaz exigiu uma seleção cuidadosa de anti-hipertensivos, como nicardipina, labetalol, esmolol e clevidipina, com uma redução gradual da pressão arterial. Embora a redução da pressão arterial estivesse associada a um menor risco de novas visitas ao departamento de emergência, não houve impacto significativo na mortalidade cardiovascular.
Publisher
South Florida Publishing LLC