Author:
Ozera Lucas Kenzo,Miranda Ariane Aparecida Correa de,Guerta Alexandre Scuiçate,Souza Rayssa Lopes de,Souza Camily Christine da Silva,Rocha Gabriel Volpato,Guedes Carlos Aristides Fleury
Abstract
A Endocardite Infecciosa é uma doença grave, mas incomum com uma taxa de incidência de 5.0 a 7.9 casos por 100.000 pessoas-ano. Além disso, apresenta altas taxas de morbidade e custo uma vez que, o tratamento necessita de uma internação prolongada e em casos agudos a cirurgia torna-se uma opção de tratamento impactando na qualidade de vida do paciente. A profilaxia antibiótica para Endocardite Infecciosa (EI) é recomendada em pacientes com condições cardíacas predisponentes para prevenir procedimentos invasivos em casos de bacteremia. As diretrizes atuais, como as da American Heart Association (AHA), fornecem recomendações específicas para essa profilaxia em pacientes com maior risco de complicações decorrentes da EI. A EI é uma doença que acomete o músculo cardíaco, o endocárdio propriamente dito tendo como agentes etiológicos as bactérias, vírus, protozoários, fungos e helmintos. Dessa forma, uma condição cardíaca predisponente torna-se importante nesse cenário, sendo crucial na investigação dos agentes etiológicos e no tratamento vigente. O presente artigo discutirá um relato de caso, destacando a importância do conhecimento dos antecedentes patológicos do paciente na suspeita de Endocardite Infeciosa.
Publisher
South Florida Publishing LLC